Ninguém entendia bem o motivo dos gestos e palavras dirigidos pela menina Melissa ora pra lá, ora pra cá. Há quem acreditasse na possibilidade de problemas mentais. Procuravam entre os parentes, vivos e falecidos, alguém a quem a garota teria saído.
Eram momentos felizes do seu dia. Melissa brincava sozinha com atitudes de uma criança que se divertia com um amiguinho muito querido. De fato o amigo era real, pelo menos para ela. Dia após dia eles sempre se encontravam na velha calçada da rua cinzenta, de frente ao número 43, perto de um muro desbotado que isolava os escombros da casa onde Jones viveu.
Jones morreu quando Melissa ainda era bebê e tudo que ela sabe a seu respeito é que ele era seu pai. Pai!? A vontade de conhecer o pai acompanha a menina desde muito pequena. Agora, buscava imaginar o homem que a levaria para passear, brincar e lhe contaria belas histórias antes de dormir.
Não faz tanto tempo assim que ao sair com a avó para caminhar mas manhãs de sol, Melissa passa longos minutos a desfrutar da companhia de Jones, o amigo-pai imaginário.
A preocupação com a saúde mental da menina trás para essa brincadeira um estado de seriedade, principalmente depois que Jones lhe entregou uma rosa pedido que a levasse para sua mãe, Celita Martinês.
Celita recebeu a flor com muita tristeza, porque na verdade nada havia nas mãos da menina. O jeito era levar para o doutor Psic...
No consultório, quando o médico perguntou à menina qual é o seu nome, ela responde:
-Melissa Jones!
A mãe sente um arrepio e logo corrige a filha:
- Que sobrenome é esse minha filha? Melissa Jones, não! Melissa Martinês.
A menina olha para a mãe, vira para o doutor e diz:
- Melissa Jones, sim! Sou filha do Jones e falo com ele todos os dias lá na calçada da rua Cinzenta. Não posso ter o sobrenome do meu pai?
O médico olhou para Celita, levantou as sombracelhas e, ficou assim explicado o mistério de Melissa Jones...
Anabela esta saindo cada estoria de arrepiar nessa blogagem coletiva, a sua eu achei um pouco de graça no final, pela criativa da Melissa Jones.
ResponderExcluirwww.cantinhodali.com
Boa noite com essa bela história dessa blogagem
ResponderExcluiradorei todas que li, acho que cada uma compõe uma
imaginação muito bonita, a sua parece real adorei
Parabéns fiz a minha com muito carinho tbém
Bjussss com carinho
_______________Rita!!!
Que medo! E que menina esperta!
ResponderExcluirBeijos
Essa menina sabia das coisas....
ResponderExcluirUma bela história...
Abçs
Que surpreendente amei....bem criativa mesmo.
ResponderExcluirParabéns e obrigada pela participação.
Linda e comovente participação, Anabela
ResponderExcluirE Melissa tinha razão
Era justo ter o nome do seu pai, não?
Beijinhos
Verena e Bichinhos
Vixe a batata da mãe assou kkkkk, parabéns pela história e criatividade.
ResponderExcluirNossa que legal sua estoria parabéns!!
ResponderExcluirMuito boa história! A menina surpreendeu. A resposta tão simples!
ResponderExcluirAbraços,