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LIQUIDAÇÃO! LIQUIDAÇÃO! LIQUIDAÇÃO!
Palavra mágica? Tentação? Sedução? Ou motivo de realização?
Se você não se enquadrou nesse questionamento, parabéns! São poucos os que encaram com naturalidade as promoções comerciais e conseguem comprar apenas o que e quando precisa.
Infelizmente, para a maioria das pessoas, sobretudo nós mulheres, a palavra liquidação tem um som de "agora eu posso ter", ter o que necessito e o que nem em sonho imaginou comprar. Triste...
Não sou diferente, e portanto não vou redigir um texto falando do que não consigo evitar: compras!!! Tenho crises, que posso chamar de uma pré-compulsão, para ser modesta viu!? Meu fraco são sapatos, bolsas, batons e roupas. Já cheguei a comprar até para quando eu precisar, quando me servir, quando eu tiver uma festa, e assim segue longa a lista de justificativas...
Bom, o nosso papo é de mãe. Mãe não pode dar mal exemplos. Portanto, como a maioria faz, tento me controlar e não ser compulsiva na presença dos menores. Mas o problema é que eles (assim como nós), nasceram(os) depois que inventaram o consumismo e, naturalmente tendem(os) a consumir.
Já presenciaram uma criança fazendo pirraça num supermercado ou loja de departamentos diante da negativa de um adulto em comprar algo que ela viu e desejou ter? Gritos, choradeira e muitooooo nervosismo de ambas as partes.
Temos que procurar fazer as crianças e adolescentes entenderem que comprar é preciso, mas com disciplina e somente por necessidade. Quem sabe assim, possam no futuro, conseguirem se segurar diante da arma mais potente que o mundo comercial possui: a propaganda!
A propaganda leva até o mais miserável dos seres a parar diante de uma vitrine. Para alcançar o objeto de desejo muitos trilham por caminhos inimagináveis...
O importante hoje é, educar os menores para conviverem da forma mais realista possível dentro dos limites da sociedade de consumo, mostrando a eles que consumir é possível e necessário, mas é importante também ter limites para não cair no vício da compulsão por compras e também no mundo dos endividados...
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Comprar, comprar e comprar

que afeta entre 2% e 8% das pessoas.
De cada cinco pacientes, quatro são mulheres

Gisela Sekeff